Nessa ultima semana diversos acontecimentos envolvendo o nome DIOR vieram a tona, ou melhor, envolvendo o nome John Galliano e seus efeitos colaterais.
John sempre foi um respeitado estilista, mesmo sendo acusado de plágio algumas vezes, graduou-se em design de moda na prestigiada St. Martins College of Art & Design em Londres, onde foi escolhido como sendo o melhor aluno do seu ano. John Galliano foi o primeiro britânico a assumir o controle criativo de uma casa de moda francesa, logo depois entrou para a DIOR que encontrava-se em decadência, dando uma nova cara à marca e sendo prestigiado por todo o mundo da moda.
Mas espera aí, alguém na verdade sabe o que está acontecendo na vida de Galliano e da DIOR? Se não então vamos aos esclarecimentos:
“Em 25 de fevereiro de 2011, a casa Dior anunciou que havia suspenso Galliano na seqüência de uma detenção sobre uma alegada agressão anti-semita num bar de Paris. Três dias depois, o tablóide britânico "The Sun" publicou um vídeo em seu site mostrando Galliano em outro incidente no mesmo bar, proferindo insultos anti-semitas a um grupo de mulheres italianas e declarando 'eu amo Hitler... Com Hitler você estaria morta. Sua mãe, seus antepassados seriam todos gaseados.' Este incidente aconteceu pouco antes do Paris Fashion Week para o Outono / Inverno 2011/2012. Em conseqüência deste incidente, a 1 de Março de 2011 a casa Dior anunciou que estava procedendo às diligências necessárias para o seu despedimento.”
Assista ao vídeo no player abaixo:
O que dizer numa situação dessas? Quem poderia imaginar uma gafe dessas, que não é apenas uma ‘gafe’, é sim um ato cruel de racismo e preconceito vindo de um homem considerado a frente de seu tempo e que tanto influenciou jovens designers da nova geração. Como disse Glória Kalil:
“O horror foi saber que aquela pessoa alegre, louca e talentosa escondia um lado preconceituoso e racista.”
Sim um lado negro e sujo que merecia ter ficado enterrado dentro do próprio peito, mas que veio à tona e consigo afundou um dos maiores nomes da moda; um dia tão impactante, no outro tão decadente: John Galliano.
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